No estilo de escalada conhecido como psicobloc, os atletas
têm o volume de água localizado na base das falésias – seja em rios, mares ou
lagos - como única forma de amortecer as inevitáveis quedas, que podem ultrapassar
os 20 metros de altura. A prática surgiu na década de 1970 em Mallorca, na
Espanha, mas começou a desenvolver no Brasil principalmente em 2010. O fator
psicológico de se escalar sem equipamentos é o maior desafio para os
escaladores tradicionais.
Competição em Bilbao 2010
Crédito da imagem: BBK
Crédito da imagem: BBK
Já existem várias vias da modalidade no Brasil. No nordeste o destaque fica com o Cânion do Talhado, no Sertão Alagoas.
Para Felipe Dallorto, pioneiro em descobrir locais para a
verdadeira prática do psicobloc no Brasil, a modalidade tem tudo para dar
certo. "Acho que só tem a crescer, pois o nosso país é rico em mares, rios
e pedras, e o psicobloc é uma escalada pura que mexe com qualquer pessoa que
pratica a modalidade com essa consciência". Flavia dos Anjos também está
otimista. "Sabemos que estamos contribuindo para o crescimento da
escalada, ajudando a desenvolver nossos caminhos e possibilidades", diz.
Para ela, o interesse em conhecer a modalidade já está sendo
despertado em várias pessoas. "O psicobloc é atraente com um algo especial
dentro das modalidades da escalada. As pessoas já estão perguntando, estão
cheias de curiosidade. Acho que vai crescer e até formar um grupo próprio.
Escaladores que só se dedicam a isso e outros que podem se tornar escaladores
só para o psicobloc".
O Brasil
já conta com expoentes desta modalidade, ainda que não em muros artificiais,
mas com certeza poderemos ver em breve este tipo de compatição aqui também.
Segue o vídeo da competição intitulada Psicobloc Master Series BBK, que aconteceu em Bilbao (Espanha)....e sabe quem ganhou? Chris Sharma
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